quarta-feira, 9 de maio de 2012

DEUS ME AMA E CREIO NO SEU AMOR


Quinta-feira, 10 de Maio de 2012

Texto de Leitura: Jo 15,9-11

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.
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Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei”. É maravilhoso o que Jesus nos diz hoje. Há alguém que me ama com o amor divino: Jesus Cristo. O amor com que Jesus me ama é o mesmo amor com que Ele é amado pelo Pai. Diante de Deus sou amado e sou amado eternamente, porque Aquele que me ama é eterno: “Eu te amei com amor eterno, por isso, conservei para ti o amor”, diz Deus através do profeta Jeremias (Jr 31,3). Posso estar rodeado pelas dificuldades ou problemas, mas eu sei que há alguém que me ama. A certeza desse amor eterno por mim me dá força para lutar e para melhorar minha vida. A certeza desse amor eterno me dá serenidade em tudo. De fato, eu não estou sozinho na minha luta de cada dia, pois há alguém que me ama: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei”. Na minha oração só posso dizer a Jesus: “Obrigado, Senhor Jesus, porque me ama eternamente”.

Mas a relação com Deus não é algo automático. Por isso, Jesus acrescenta: “Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, vós permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor”. Este “Se” é inquietante para nós, porque é a responsabilidade de nossa liberdade. Eu sei que Deus me ama, mas será que eu permaneço no amor de Deus? São Paulo nos esclarece sobre este tema ao nos dizer: “Não devais nada a ninguém, a não ser o amor mutuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei... A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude da Lei” (Rm 13,8.10). Tudo isto significa que o amor divino com que eu sou amado deve também transparecer e circular na minha relação com os outros. Nisto mostrarei que eu permaneço no amor divino.

O amor fraterno quando for vivido na sua profundidade leva a pessoa à alegria: “Eu vos disse isso para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena” (Jo 15,11). A verdadeira alegria brota do amor e da fidelidade com que se guardam na vida concreta as leis do amor. Sentiremos essa alegria na medida em que permanecermos no amor a Jesus, guardando os mandamentos de amor, seguindo o estilo de sua vida.

Se vivermos tristes, será que isso acontece por causa da falta de nossa permanência no amor divino? Será que abandonamos o amor na nossa vida, por isso é que ficamos tristes o tempo todo? Será que nosso amor está nem morno nem quente, como diz o livro de Apocalipse (Ap 3,16)?

P. Vitus Gustama,svd

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